A Justiça do Rio de Janeiro decidiu libertar Érika Souza, sobrinha de Paulo Braga, após ela permanecer detida desde o dia 16. No entanto, Érika ainda é ré em um caso que chocou o país: o de tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver.

A juíza Luciana Mocco, da 2ª Vara Criminal de Bangu, recebeu a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), transformando Érika em ré. Entretanto, atendendo a um pedido da defesa, a juíza revogou a prisão preventiva, permitindo que Érika aguarde o processo em liberdade.

Érika também está sendo investigada por homicídio culposo, por suposta omissão de socorro ao seu tio. Este caso está em andamento na Polícia Civil, que determinará se ela será indiciada por este crime.

A decisão da juíza impõe algumas medidas cautelares a Érika, como o comparecimento mensal ao cartório do juízo, proibição de ausentar-se da Comarca por mais de 7 dias sem autorização judicial, entre outras.

Segundo a promotora de Justiça Débora Martins Moreira, Érika demonstrou desprezo e desrespeito ao levar seu tio, já falecido, a uma agência bancária para tentar realizar um saque.

Novas evidências foram citadas pelo delegado, incluindo depoimentos que sugerem que Érika tentou sacar o dinheiro sozinha antes de levar o tio à agência. O delegado conclui que Érika sabia da morte de Paulo, mas tentou simular que ele estava vivo para conseguir efetuar o saque.

A situação é ainda mais grave, pois imagens mostram que Paulo já estava morto quando foi levado à agência bancária. O laudo sobre o momento exato da morte é inconclusivo, porém há indícios de que ele tenha falecido pouco tempo após chegar ao shopping.

Fonte: G1